quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Crianças na Net. Cuidado!

Art. 70.
É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. (Estatuto da Criança e do Adolescente - LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.)

É dever de todos zelar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor."(art. 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente)

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Senhores Pais
::Cuidados para que aliciadores sexuais, pedófilos, traficantes de órgãos e quadrilhas que exploram a prostituição infantil fiquem longe do seu filho(a).Hoje, o tráfico de seres humanos só perde em rentabilidade para o comércio ilegal de drogas e armas. As redes criminosas que traficam seres humanos lucram até US$ 30 mil por pessoa aliciada.Os aliciadores sexuais sempre entram em contato com os adolescentes através da maioria dos serviços de computadores em grupo e da Internet. Os métodos mais importantes para proteger seus filhos são o uso de software para bloquear temas específicos e a vigilância dos pais. Ao mesmo tempo, os pais devem dialogar sinceramente com seus filhos, vigiar suas atividades na Internet .Existem riscos em todos os setores de nossa sociedade, mas se você instrui a seus filhos sobre estes riscos e toma as medidas adequadas para protegê-los, eles podem se beneficiar do volume de informação que atualmente se pode encontrar nos meios de comunicação. Orkut e Blogs onde fotos de crianças e adolescentes são amplamente divulgadas e expostas, são constantemente visitados por estas quadrilhas. Procure estar atento às pessoas que visitam o orkut de seus filhos e mantenha recados e fotos, etc sempre no cadeado, desta forma o estará protegendo e inibindo a ação de criminosos.

PARA OS PAIS E EDUCADORES OLHAREM: http://www.wcf.org.br/cartilha.htmQualquer dúvida utilize os links abaixo e denuncie.::
Links úteis:http://www.mp.rs.gov.br/infancia/pedofiliaInterpol (Polícia Internacional)http://www.interpol.int/Polícia Civil do Rio de Janeirohttp://www.policiacivil.rj.gov.br/Denuncie:http://www.observatoriodainfancia.com.br/ http://www.cedeca.org.br/http://www.denunciar.org.br/ http://www.safernet.org.br/http://www.mp.rs.gov.br/infancia/pedofiliahttp://www.censura.com.br/http://www.dpf.gov.br/

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

DETETIVE PARTICULAR

DETETIVE PARTICULAR EM : CAMPOS RJ ,CABO FRIO RJ ,MACAÉ RJ , RIO DAS OSTRAS RJ ,ITALVA RJ, ITAOCARA RJ, CASIMIRO DE ABREL , CARDOSO MOREIRA, BOM JESUS DO ITABAPOANA, SÃO FRANCISCO SO ITABAPOANA ,CONCEIÇÃO DE MACABU,NATIVIDADE , ITABORAI,ITAGUAI , CARDOSO MOREIRA, BÚZIOS RJ , NOVA FRIBURGO RJ , RAPOZO RJ, TERESÓPOLIS RJ , ANGRA DOS REIS RJ, PETRÓPOLIS RJ ,QUISSAMÃ RJ , SÃO PEDRO DA ALDEIA RJ , REGIÃO DOS LAGOS RJ , CANTA GALO RJ ,ITAPERUNA RJ , MIRACEMA RJ, SÃO JOÃO DA BARRA RJ ,SÃO FIDELIZ RJ ,
ESPIRITO SANTO, CHACHOEIRO DO ITAPEMIRIM ES, MIMOSO DO SUL ES , ICONHA ES , MARATAIZES ES , JUÍZ DE FORA MG , BELO HORIZONTE MG, GUARAPARI ES, IRIRI ES , OURO PRETO MG, MARIANA MG E TAMBÉM EM TODO BRASIL . MEU TEL : (22)9985-8546 OU (22) 3094-0349 EMPRESARIAL OU CONJUGAL E MUITO MAIS .

sexta-feira, 20 de março de 2009

♥Seja Solidário Adote uma foto♥

<><> DEUS QUEIRA <><>Deus queira que eu nunca me conformeou fique omisso com as injustiças sociais deste país.O ideal seria que elas não existissem,porém como isso parece ser impossível,quero continuar sempre combatendo essas injustiças e ajudando a construir um mundo melhor.Se cada um de nós ajudar ou fizer um pouco, rapidamente melhoraremos a qualidade de vida do cidadão brasileiro.Seja ensinando o bem a uma criança,seja dando um emprego,seja ajudando um velho, seja contribuindo,material ou espiritualmente, para alguma causa,seja transmitindo um pouco de amor e solidariedade ao seu próximo.A responsabilidade é de toda a sociedade.A missão de todo cidadão responsável é incluir na cidadania os excluídos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

DROGAS = VIDA EM PRETO E BRANCO ( DETETIVE BARRETO)



Descrição
APRESENTAÇÃO


Com a realização deste projeto, esperamos que sirva para nós ampliarem nossos conhecimentos da quantidade de drogas que nos rodeia no dia-a-dia mas, que também, não se envolva neste mundo de perdição e falsidade que é a busca do prazer e a mudança de situação financeira fácil.
Vivendo a revolução tecnológica do mundo atual, nos permitem várias informações e até mesmo, como preparar as drogas para torná-las mais forte, isso gera mudanças no pensamento e comportamento humano no qual surge novas aventuras. Isso exige não só dos educadores mas, de toda a comunidade uma nova postura para despertar prevenção e até uma possível solução ou reflexão da situação.
A execução deste projeto "Viva sem Drogas e Viva Melhor" é conscientizar os alunos da 4ª série "B" do turno vespertino da Escola Estadual Edmo Teixeira o perigo das drogas na vida das pessoas e que os tornem multiplicadores para ajudarem quem estiver precisando de ajuda. Só assim podemos construir um mundo com mais justiça social e respeito.

Saber as conseqüências que causam alguns tipos de drogas
Álcool
Cigarro
Maconha
Crak

4.1. Objetivos específicos
Conhecer os diferentes tipos de drogas.
Por que as pessoas consomem drogas.
Conhecer os efeitos das drogas no organismo.
Saber o que leva uma pessoa a ter dependência.

Ações
V - PLANO DE AÇÕES

1ª Etapa:
Reunindo a turma da 4ª série "B" , propomos a execução do projeto "anti-drogas", abrindo espaço à sugestões.
2ª Etapa:
Fizemos um debate colhendo opiniões e informações elaboramos o quadro cognitivo:
3ª Etapa:
Uma entrevista na televisão pelo Dr. Ronaldo Laranjeira que é psiquiatra e pesquisador sobre drogas afirma que existe seiscentos bilhões de dólares no mundo em função das drogas e, Dr.ª Juliana Brucher fisioterapeuta da estrutura familiar disse que, não existe família modelo para livrar das drogas, esta entrevista foi tema de debate de discussão entre a turma.
4ª Etapa:
Mobilizamos parte da sociedade para podermos realizar este trabalho. Contamos com a colaboração do Teleposto ( TV Escola ) onde conseguimos filmes que fala sobre as drogas que são consumidas livremente no país como: o cigarro, o álcool e remédios que matam tanto quanto qualquer outra droga. Nossas convidadas foram as professoras Jerusa e Maria que após os filmes de propagandas de várias drogas, falou sobre os perigos que causam na saúde das pessoas.
5ª Etapa:
Leituras de textos informativos, livros, jornais e revistas foi uma grande ajuda para descobrir que, vivemos no meio das drogas e muitas vezes não sabemos.
6ª Etapa:
A novela " O Clone " despertou um grande interesse na turma, todos os dias os alunos assistiam e anotavam o que eles mais gostavam dos personagns: Mel, Nando e Lobato havia um debate sobre as reações e atitudes que a droga causa no cérebro e provoca atitudes terríveis. A medida que assistiam a novela os alunos foram confeccionando cartazes e frases de alerta contra as drogas.
7ª Etapa:
No Laboratório de Informática, os alunos fizeram frases e acrósticos no programa Visual Class de alerta contra as drogas.
8ª Etapa:
Contamos com a colaboração da professora Eunice que trabalha no Desafio Jovem - local de recuperação de dependentes que, passou filmes, usou cartazes e uma dramatização sobre as drogas.
9ª Etapa:
No dia seis de abril de dois mil e dois, fizemos uma excursão no Recanto Manaim sede do Desafio Jovem para conhecer o local e, os alunos entrevistar as pessoas que se envolveram com várias espécies de drogas e agora buscam ajudas para se libertar do vício. No laboratório de informática os alunos usou o Paint para desenhar o painel do Recanto Manaim e no Word fez o relatório.
10ª Etapa:
Com ajuda dos pais dos alunos, dividimos em cinco grupos para conhecer o consumo de drogas nos bairros próximos da escola, o resultado foi assustador, de saber que existe um grande número de pessoas de todas as idades consumindo várias espécies de drogas e, pelo que parece nossas autoridades ainda não tomaram conhecimento da gravidade do fato.
Depois, foram para o laboratório de informática usando o programa paint e word na caixa de texto os alunos fizeram os gráficos que foi uma amostra por estimativa do consumo de drogas em cada bairro pesquisado. Depois digitaram o relatório.

11ª Etapa:
Na sala de aula, usando sucatas, os alunos fizeram maquetes dos bairros, para representar a condição de vida das pessoas. Com ajuda da novela " O Clone " que nos ajudou muito, os alunos fizeram lindos cartazes que demonstrava pessoas drogadas e frases de alerta contra as drogas. No laboratório no Visual Class, os alunos fizeram frases, mudavam o modelo da letra, cor, tamanho e efeitos de alerta contra as drogas.

12ª Etapa:
Os alunos usando a criatividade, usou o muro da escola para pintar desenhos e frases de alerta contra as drogas usando tintas, pincéis.

13ª Etapa:
Foi feita a exposição de todo o trabalho dos alunos na sala de aula e para a I Mostra de Informática, concluindo assim este projeto.

Atividade realizada após a visita ao Desafio Jovem, uma Instituição não Governamental que Ajuda Jovens dependentes químicos.
Word
Relatório dos Bairros
No dia quatorze de março de 2002 ,saímos em equipe para fazer uma pesquisa em cinco Bairros próximo da nossa escola. Para detectar se existe consumo de drogas nessa região.
Se existe, quais as drogas mais consumidas, qual o sexo mais envolvido, e que faixa está consumindo drogas.
Os Bairros visitados foram : Bairro São Francisco, Bairro Umuarama, Vila Ferreira, Setor Carajás e Vila Mutirão.
Ficamos surpresos com a grande quantidade de usuários de drogas de várias espécies, usadas por ambos os sexos e, não tem idade definida. Esperamos que essa nossa pesquisa seja divulgada e as autoridades competentes façam a sua parte oferecendo ajuda para quem usa e punindo a quem vende.
ALUNAS , 4ª "B'' Turno
VESPERTINO, Aline, Ana Paula.
Relatório da palestra do Conselho Tutelar
No dia treze de março de 2002, recebemos um membro do Conselho Tutelar, Eunice, e um grupo de teatro, que vieram nos prestar uma grande colaboração com a palestra sobre: "A prevenção do uso das drogas". Ela mostrou pra nós teatro, música, falas e cartas. Ela nos falou que lá no Conselho
Tem um rapaz que está recuperando das drogas. Ele não pode
vir no dia por que ele foi fazer uma palestra na Igreja. O grupo que sempre acompanha a Eunice em suas palestras participa de várias atividades: canta, faz teatro, são pessoas muito importantes. A tia Eunice nos mostrou que as drogas faz muito
mau pro organismo.
Alunas da 4ª ''B'' Turno Vespertino
Aline, Ana Paula.

Os filmes de alerta contra as drogas
No dia vinte sete de fevereiro 2002, assistimos a vários filmes, com a propaganda do cigarro, onde deixou bem claro os males
causados à saúde não só, para os fumantes ativos mas, também
aos fumantes passivos e ao meio ambiente como: o solo, o ar e
a água. Na maioria dos filmes os personagens das histórias
são animais como: o camelo, o cavalo, o gato, o cachorro e
o coelho. Isto, demostra que a fumaça do cigarro prejudica
não só, o organismo de quem usa, mais o meio ambiente
também fica poluído. O mais importante de tudo o que estamos fazendo e ter a consciência dos prejuízos que o uso das drogas trás, de um modo geral, para termos uma boa condição de vida.
Aluna da 4ª ''B'' Turno Vespertino
Excursão no desafio Jovem
Aos seis dias, do mês de abril, de dois mil e dois, fomos fazer uma excursão no Desafio Jovem que é uma casa de recuperação de pessoas usuárias de drogas. Fomos acompanhados pela professora Eunice que, faz parte do conselho Tutelar de menores e Adolescentes. Esta entidade não tem fins lucrativos, vivem de doações comunitárias. Tivemos contado com os jovens que nos contaram a história de suas vidas e os motivos que os levaram a se mergulharem no mundo das drogas e que chegaram no fundo do poço. O mais surpreendente foi saber que, a cada ano, diminui a faixa de idade para começar a usar todas as espécie de drogas possíveis.

Texto Informativo

O Dr. Ronaldo Laranjeira, psiquiatra e pesquisador sobre droga afirma que: existe um investimento de seiscentos bilhões de dólares no mundo em função das drogas.
O principal motivo de si envolver com as drogas buscam prazer. E as drogas estão baratas e cada vez mais forte e, isto permite que todas classes sociais tenham acesso.
OS jovens conseguem sua independência muito cedo e o mundo de informações ampla demais isto, contribui para os jovens se envolvem cada vez mais sedo com as drogas e, cada ano vai diminuindo a idade.
Até os anos sessenta a idade de envolvimento com drogas era de quinze anos acima, hoje , a faixa etária é de doze anos. Os pais , querendo a educação moderna aos filhos e as crianças sendo muito independência está falando a vigilância dos pais responsáveis que é um grande erro.
Julia Brucher - fisioterapeuta da estrutura familiar diz que: A família está passando por uma reestruturação social , econômica e familiar, por isso não existir uma família modelo para ser feliz. Esta felicidade tem que ser construída
e adaptada de acordo com as condições que lhes são impostas.

terça-feira, 17 de março de 2009

O QUE FAZER EM CASO DE ESTUPRO




O QUE FAZER EM CASO DE ESTUPRO
Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual. A primeira providência do policial, familiar ou qualquer pessoa que tenha contato com a vítima é: encaminhá-la ao hospital ou pronto-socorro, com as mesmas roupas que usava na hora do estupro, sem se lavar, sem tomar banho, para exames e tratamentos que precisam ser imediatos.Caso troque de roupa, guarde as roupas que estava usando para não limpar as provas, futuramente poderá ser feito exame no IML.O serviço médico deve ser procurado o mais rápido possível, pois a prevenção de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis é mais eficaz, quanto menor o tempo transcorrido entre a agressão e o atendimento.O atendimento imediato deve ser realizado por uma equipe multiprofissional que inclui médico, enfermeira, psicóloga e assistente social. O hospital deve dispor de equipe treinada para fazer o acolhimento da mulher. As consultas devem transcorrer em ambiente adequado onde prevalecem as premissas de uma atitude compreensiva e solidária da equipe de atendimento, evitando-se comportamentos inquisitivos e juízos de valores.O atendimento imediato consiste em entrevista e exame físico com a enfermagem, consulta médica, anticoncepção de emergência, profilaxia de doenças sexualmente transmitidas, incluindo hepatite B e HIV-AIDS, atendimento psicológico e orientações legais. Todos os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo hospital neste primeiro atendimento. As observações dos diferentes profissionais são anotadas em uma única ficha clínica, que deve ficar arquivada no serviço. Se for necessário, cópia desta ficha poderá ser disponibilizada para a mulher ou seu representante legal (se menor).A comunicação do crime é prerrogativa da mulher. É ela quem decide se deve dar queixa à polícia ou não. As mulheres, ou seus representantes legais, devem ser estimuladas a comunicar o acontecido às autoridades policiais e judiciárias, porém a decisão final é delas. O hospital somente comunicará a violência às autoridades nos casos previstos em lei.
Após o atendimento inicial devem ser agendados retornos em ambulatório específico para acompanhamento, durante seis meses, com ginecologista, infectologista, psicóloga, enfermeira e assistente social. Devem ser realizados exames laboratoriais específicos para doenças de transmissão sexual, hepatite B, hepatite C e AIDS.Para os casos de gravidez decorrente de estupro a mulher deve ser atendida em primeiro lugar pela assistente social do hospital. Posteriormente, é atendida pela psicóloga, pela enfermagem e pelo médico. Quando a mulher decide continuar com a gravidez, é acompanhada por equipe especializada que, se for o seu desejo, providenciará a doação da criança por ocasião do nascimento.Se a mulher solicitar a interrupção da gravidez, esta solicitação deve ser discutida em reunião multidisciplinar, com a participação da diretoria clínica e da comissão de ética do hospital. A decisão de interromper a gestação depende de fatores médicos e psicológicos, entre os quais, a idade da gestação. Decisão favorável à interrupção somente será tomada se atendidos todos os requisitos da legislação brasileira.Adaptado do texto do CAISM e aprovado pelo Dr. Aloisio Jose Bedone http://www.caism.unicamp.br/programas/prog-violencia.htmlEste texto também é baseado em informações do Ministério da Saúdehttp://www.portaldeginecologia.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=231do Portal da Ginegologiahttp://www.portaldeginecologia.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=231Projeto Iluminar http://www.campinas.sp.gov.br/extras/?codModelo=22&busca=Iluminar&bt_ok=OK

Atendimento imediato
A médica sanitarista Verônica Gomes Alencar, coordenadora do Iluminar de Campinas, informa que grande parte das ocorrências deste tipo de violência é registrada à noite e durante os finais de semana e feriados, quando a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) encontra-se fechada. As pessoas que sofrerem qualquer tipo de violência sexual devem procurar um serviço de saúde antes de 72 horas. Segundo Verônica Alencar quanto mais cedo as vítimas procurarem um atendimento de saúde mais rápido o trauma físico poderá ser diminuído através da prevenção de doenças sexuais e, no caso de mulheres, de uma gravidez por estupro. "Por isso, é fundamental que os profissionais de saúde estejam preparados para acolher e encaminhar as pessoas para os primeiros cuidados relacionados à saúde física e mental", diz.Após o atendimento, a vítima é orientada a fazer Boletim de Ocorrência e o caso é notificado aos serviços de saúde.Ouçam uma entrevista da Drª Verônica Gomes Alencar através doWindows Média Playerhttp://www.campinas.sp.gov.br/extras/entrevistas/mp3/2006/janeiro/Veronica-Gomes-e-GM-Lucon-31-01-06.mp3

Esta entrevista fala sobre o atendimento em Campinas, mas a maioria das informações podem ser seguidas em qualquer localidade.A entrevista é muito instrutiva. Vale a pena ouvir.
ABRAÇO DO DETETIVE BARRETO.

O QUE É PEDOFILIA


O QUE É PEDOFILIA
“O Silêncio é a alma das Agressões Sexuais”Anna Salter. Não se pode falar em pedofilia sem se fazer uma breve referência aos desvios da sexualidade, ou seja às parafilias, perturbações da sexualidade que podem ser constantes ou episódicas, que se manifestam através de fantasias ou de comportamentos recorrentes e que são sentidas pelo próprio como sexualmente excitantes.As parafilias específicas mais conhecidas são o exibicionismo (exposição dos genitais); o fetichismo (uso de objetos inanimados); o frotteurismo (tocar ou roçar-se numa pessoa que não consente); a pedofilia (foco em crianças prépubertárias); masochismo sexual (ser objecto de humilhação ou sofrimento); o sadismo sexual (infligir dor); o fetichismo travestido (traves-tir-se); e o voyeurismo (observar atividade sexual).Temos de estar alerta para o fato de que os indivíduos com desvios da sexualidade estão muito atentos ao mundo que os rodeia e, sempre que possível, procuram trabalho em locais ou junto de pessoas que, sem o saberem, lhes proporcionam gratificação sexual.As perturbações da sexualidade são normalmente crónicas, embora se saiba que podem diminuir com a idade avançada. Supõe-se que algumas fantasias associadas às parafilias, podem iniciar-se na infância ou no princípio da adolescência, mas têm uma expressão mais acentuada durante a adolescência e na vida adulta.O tratamento das parafilias tem apresentado limitações e muitas resistências. É de salientar que a tão falada “castração química” não é um tratamento propriamente dito, mas sim uma contenção social.Como já ficou dito, a pedofilia é uma parafilia específica, mas não se sabe ao certo o porquê desta perturbada orientação sexual, conforme não se sabe porque é que há quem prefira pessoas mais velhas.Sabe-se, sim, que nem todas as crianças que foram vítimas de abuso sexual se tornam adultos abusadores, mas que muitos adultos abusadores foram vítimas de abuso sexual durante a infância.
O termo pedofilia, que há muitos anos é descrito nos manuais de psicopatologia e que só agora entra no vocabulário de todos nós, é, por definição, o acto ou a fantasia de ter contactos sexuais com crianças em idade pré-pubertária (13 anos ou menos) e que o pedófilo tem de ter mais de 16 anos e ser cinco anos mais velho que a vítima. Quem recorre a material pornográfico com crianças deve também ser inserido neste conceito. Os pedófilos repetem com frequência os seus comportamentos, e tentam justificar os seus actos dizendo que os mesmos têm valor educativo para a criança; que a criança tem prazer sexual, e que são elas quem os provoca ou, ainda, que com crianças não contraem tão facilmente doenças. Os pedófilos, por regra, não sentem remorsos ou mal-estar pela prática dos seus actos.Os pedófilos podem ser homossexuais, heterossexuais ou bissexuais; casados ou solteiros; homens ou mulheres, e pertencer a todas as profissões e classes sociais.Os indivíduos que só mantêm práticas sexuais com crianças em idade pré-pubertária são chamados pedófilos exclusivos. Os que, para além dos seus contactos sexuais ditos normais, recorrem ainda a práticas sexuais com crianças em idade pré-pubertária, são denominados pedófilos não exclusivos.Os pedófilos que sentem uma predileção por crianças do sexo feminino preferem habitualmente meninas com idades compreendidas entre os 8 e os 10 anos, enquanto os que têm preferências por meninos procuram crianças ligeiramente mais velhas.É comum ouvir-se alguns pedófilos justificarem as suas práticas fazendo referência ao momento em que, eles próprios, foram vítimas. Dizem que, nessa altura, o adulto representava o medo, a angústia, o terror e que nunca mais se conseguiriam libertar dessa imagem ameaçadora. Por isso hoje, nos seus contactos sexuais, preferem as crianças, para não se sentirem postos em causa; é uma questão de poder. Estes indivíduos são por regra imputáveis (responsáveis pelos seus atos) e sabem disso, por isso praticam os seus actos às escondidas.

Tal como acontece em outros desvios de sexualidade, também a pedofilia tem uma evolução crônica, com comportamentos que vão do despir as crianças, a observá-las, ao toque, ao sexo oral, à masturbação, até à penetração. O traumatismo causado à criança depende não só do tipo de ato a que foi sujeita, mas também da idade que tinha no momento em que foi vítima, e do apoio que na altura lhe foi prestado.Lembro que, normalmente, o pedófilo procura uma vítima indefesa que, por coação, é por ele silenciada, vítima essa que lhe está normalmente muito próxima, embora possa também pertencer a um espaço exterior à família ou ao seu meio natural (padres, professores, médicos).Não existe uma definição única do conceito de abuso sexual infantil, no entanto todas subescrevem que se trata de uma das piores formas de violência sobre as crianças.A maioria das definições de abuso sexual infantil fazem referência a uma multiplicidade de atividades sexuais, incluindo situações em que não existem contactos físicos, propriamente ditos. Deve considerar-se abuso sexual quando se utilizam crianças e/ou adolescentes para a satisfação do desejo sexual de pessoas mais velhas.São ainda consideradas situações de abuso sexual todas as que vão do telefonema obsceno, até a penetração.Neste contexto devemos relembrar ainda a questão da Exploração Sexual de Crianças, que está presente quando há uma das seguintes situações: assédio sexual, intra ou extra familiar; prostituição infantil; pornografia infantil; turismo sexual e tráfico de crianças.Não nos podemos esquecer que um pedófilo é sempre um abusador sexual; mas um abusador sexual pode não ser um pedófilo.No meu entender, sempre que um adulto utiliza um menor para satisfazer os seus desejos sexuais deve, preferencialmente, ser considerado abusador sexual, e não pedófilo, porque o abusador sexual infantil, vitima crianças de qualquer idade, enquanto o pedófilo abusa de crianças em idade prépubertária.
O PORQUÊ DO SILÊNCIO…São inúmeros os factores que levam a criança a ocultar o abuso a que foi sujeito, mas destacamos: medo de represálias por parte do agressor; sentimentos de vergonha, culpa, vergonha, e insegurança ou protecção (irmão mais novos); medo dos interrogatórios e da devassa da sua intimidade ou família; exposição pública; estigma social. Contudo, este silêncio permite que o abuso se perpetue, convertendo-se no pior inimigo do menor e no maior aliado do agressor.Leva a criança a experienciar um sentimento de culpabilidade que o impede de confiar, de amar e de estabelecer uma relação saudável como futuro adulto.Assim, é indispensável que os adultos tenham consciência dos sinais e sintomas que podem indicar que o menor está a ser vítima de abuso sexual.SINAIS E SINTOMASA presença de sinais e sintomas, se muito intensos e combinados, devemos alertar para a possibilidade de abuso sexual: – Mudança súbita de comportamento na escola, incapacidade de concentração, diminuição do rendimento escolar.– Mudança na personalidade, insegurança e necessidade cons-tante de ser estimulada.– Falta de confiança num familiar adulto, ou não querer ficar sozinha ou com determinado adulto.– Isolamento de amigos, familiares ou das actividades usais.– Medo a algumas pessoas e lugares.– Excesso de limpeza ou total despreocupação com a higiene.– Incontinência para a urina ou fezes ou alterações dos hábitos intestinais.– Pesadelos ou perturbações do sono.– Interesse especial pelo sexo, inapropriado à idade da criança.– Retorno à infância, inclusive a comportamentos típicos dos bebés.– Depressão, ansiedade, afastamento, tristeza, indiferença.– Auto-mutilação– Tentativa de suicídio.– Fuga.
– Problemas de álcool e/ou drogas.– Problemas de disciplina ou atos delinquentes.– Atividade sexual precoce (simulações, vocabulário, masturbação, desenho).– Problemas médicos como infecções urinárias, dor pélvica ou hemorragia vaginal inexplicáveis e recorrentes. – Dores, inchaços, fissuras ou irritações na boca, vagina e ânus.Pode gerar a cura ou repetir a exploração e traição. Assim devemos acautelar as seguintes condições:– Criar um clima de confiança e abertura para com as crianças e seus problemas.– Mostar que acreditamos. Devemos dizer e mostrar à criança que acreditamos no que está a contar, mesmo que nos pareça estar a fantasiar ou a ocultar informação, sobretudo porque, em muitos casos, a criança procura proteger o seu agressor.– Apelar à livre narrativa da criança. Procurar observar sinais e sintomas; fazer perguntas abertas, se a narrativa da criança não forneceu suficiente informação (“podes contar-me mais sobre o que aconteceu?”); aceitar a ignorância e o esquecimento da criança sobre o sucedido, é normal acontecer; apelar à importância da verdade; assegurar apoio e discrição.– Providenciar avaliação médica (centro de saúde/hospital).ATENÇÃO AOS CASOS INTRA-FAMILIARESFrequentemente, na relação entre abusado e abusador, além de ser poderosa, a figura provedora de cuidados da criança pode estar mais presente e ser mais carinhosa e amorosa do que qualquer outra pessoa na vida da criança. A criança pode assim convencer-se de que se contar o segredo, o seu relacionamento com o abusador e a única pessoa que ama pode ser ameaçado. Muitas vezes, a criança não consegue tolerar a “maldade” no membro parental e defende -se psiquicamente procurando assimilar a “maldade” e incorpora-a como arte de si mesma. Isto permite à criança ver o familiar abusador como “bom”, e a revelação do segredo pode ferir uma parte de si própria .http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2007/07/28/o-que-e-a-pedofilia/

LEI MARIA DA PENHA E A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA




Leia o texto integral da Leia Maria da Penha na página da Presidência do Brasilhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm O QUE FAZER EM CASO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.Quando tivermos conhecimento de violência doméstica devemos orientar a mulher para que ela procure a DELEGACIA DA MULHER mais próxima e faça um boletim de ocorrência.Caso ela não queira fazer a denúncia devemos aconselhar que ela se afaste do agressor e que procure algum serviço de orientação e ajuda a mulheres em situação de violência.Estes serviços tem psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais treinados para atendimento a estas mulheres, fazendo terapia que visam fortalecer a mulher para que ela saia desta situação de violência. A lista dos principais serviços de assistência à mulher está na página da Secretaria da Mulher em: http://200.130.7.5/spmu/atendimento/atendimento_mnulher.php
Como ajudar?
Providências determinadas pela Lei Maria da PenhaCaso a mulher aceite fazer a denúncia, devemos encaminhá-la à delegacia que deveráentre outras providências:Artigo 11I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário;II - encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;III - fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida;IV - se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da ocorrência ou do domicílio familiar;V - informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis Artigo 12I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se apresentada; II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias;III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;IV - determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e requisitar outros exames periciais necessários; V - ouvir o agressor e as testemunhas.
O QUE É VIOLÊNCIA?
Está descrito no artigo 7º da Lei 11.340São formas de violência doméstica e familiar contra a mulherI – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;V – a violência moral, ...calúnia, difamação ou injúria. Texto completo da lei está na página da presidência do Brasilhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm